segunda-feira, 9 de maio de 2005

O Meu Amor

Sim, há várias maneiras de amor
De sentir, de amar...
Pro inferno com todas elas
Sei do meu jeito, do meu amor
Posso ser tão forte quanto um vulcão
E tão frágil quanto um cristal
Meu amor é intenso, ansioso, deslavado
Amo sim, um homem
E chamem-me de clichê
De romântico esperançoso
Mas sim, é o homem da minha vida
Ele é meu poema, minha prosa e meu verso
É minha canção, meu soneto e minha ária
É meu chão, em momentos em que na terra não estou
É meu porto, quando tudo o mais parece que me escapa
É meu companheiro, amigo e amante
Amo seu amor
Amo seu amar
Amo te amar
É chuva, quando no deserto me encontro
É água que aplaca minha sede de sentir
É o combustível que ateia fogo no meu corpo
E é a mansidão, quando nos momentos de ira
É a paz, quando o desalento se instaura
É a mão, que segura na minha quando não vejo o obvio
É o amor, que preenche cada célula
Cada vaso

E cada espaço do meu coração