sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Inumanos

O que eu estou fazendo aqui? Nesse lugar onde só tem coisas feias e crueldade espalhadas.
Porque somos tão levianos e cruéis contra nós mesmos!
Quem será que plantou tanta maldade no coração do ser humano?
Nao éramos pra ser a espécie civilizada?
O dom do intelecto foi profanado.
O dom da palavra articulada foi rechaçado por suas próprias sentenças amargas.
Porque matamos tão friamente? Por conta do vil esporte do poder?
Como conseguimos negligenciar com uma normalidade tão mórbida a ponto de transformar coisas macabras em fatos tão triviais?
Porque maltratamos pessoas já desgradadas?
Porque chutamos pessoas já praticamente mortas para além da sargeta?
Para não atrapalharem a nossa visão "utópica" do mundo civilizado?
Como chegamos a esse ponto? Será que ainda somos humanos?
Ou é essa podridão que é chamada "humanidade"?

Grande Amor

Eu te amo, um amor tao grande, que se recusou a caber num orgão tão simples e pequeno como o coracao, e que de tao grande transbordou.
Transbordou ocupando todo o meu corpo, minha mente, meus músculos, minha vida.
Um amor que coopera, que constrói, que edifica, que compreende, que confia.
Confianca, que sentimento é esse que me impede, que me trava, e que ao mesmo tempo me impele a fazer coisas.
Confianca...
Não deixa de ser um defeito, uma defesa, uma resintencia.
Uma repulsa ao medo.
Um descarte precoce do choro.
Confianca...eu confio em ti.
Tu quebraste essa barreira contruida a força, construida com desesperança, construida com gosto salgado.
Você que que ultrapassou tudo isso e marcou teu nome em meu coração com ferro e fogo.
Sim tu és meu amor, meu objeto de desejo, meu porto, meu marco zero.
A quem eu posso recorrer quando penso que tudo vai dar errado,
voce é meu esconderijo, onde me oculto do mundo quando nao quero que ele me veja.
Te amo sim, como tu és.
Pelo que voce foi, pois tu es hoje resultado do teu passado e pelo que voce vai ser, pois será o resultado de teus sonhos.
Te amo de pele para pele, de mãos para mãos de coração pra coração, de alma para alma.
Te amo do teus pés ate o que te escapa.
Te amo de alma pra alma.
E como diria um outro poeta: te amo até quando o próprio amor vacila