segunda-feira, 16 de julho de 2007

Um livre Prisioneiro

Estou livre,Liberdade de ir e vir sem comunicar à ninguém,
De fazer o que quero, onde, como e com quem quero
De tomar decisões unilaterais,
De ter pensamentos egoístas...
Tão livre que vivo em um momento incessante de vazio e solidão,
porque meu coração não se apega a nada
Foi apanhado em um delito de ociosidade
preso e acorrentado por vagabundear pelas ruas...
Mas ele não se apega não por incapacidade de tal fato
Simplesmente não foi tocado da forma e da maneira correta
Com força e pressão exatas
Não foi exposto ao sentimento virótico da paixão
Nem contaminado pelo posterior agente entorpecente do amor
Por isso eu permaneço sozinho,
Assim tenho a grata liberdade de amar intensa e livremente
A mim mesmo,
E por enquanto isso me basta.