terça-feira, 25 de setembro de 2007

Nomeado como "Anônimo(a)"

Sou uma antitese
O avesso de coisa alguma
Sou um dia de sol
Sou a tempestade
Sou a lágrima e o riso
Sou anjo e sou demonio
Sou a dialetica de um mudo
Sou o oceano em uma gota dagua
Sou uma vitoria que foi derrotada
Sou a amplidao do numero 1
Sou a culpa do inocente
Sou o prazer que dói
Sou um vôo em solo
Sou o carinho de um açoite
Sou o calor do inverno
Sou o frio do verão
De todos os lugares estou em nenhum
Sou visto de nenhum lugar
Sou a força do fraco e a fraqueza do forte
De todos os nomes o meu é nenhum e ao mesmo tempo todos
Sou tudo e nada
O nada me preenche
O tudo me absorve
Sou vida
Sou morte
Sou amor.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Medo e vício

Vou seguindo
De cabeça erguida e olhar no horizonte,
Sempre em frente e no meu caminho,
Tropeço e levanto de novo, a cada caída me
levanto mais forte
E quanto mais forte, maior é o medo da queda
Esse é o meu medo: Cair
Minha cabeça é um grande jardim de
idéias, paranóias e
preocupações
A cada momento brota uma dessas três e de tempos em tempos o
balanço é quebrado,
As preocupações e paranóias emergem
violentamente e um vazio toma conta.
Procuro preencher esse vazio com pessoas aparentemente
descartáveis,
Você conhece em uma noite, tem alguns dias (ou uma noite) de
lua de mel e o contrato é desfeito.
Momentos de descontração, alegria, euforia,
prazer, êxtase...
Êxtase, meu maior vício.
Está no cigarro, na bebida, no sexo, no chocolate, no
sorvete...
Talvez por isso minha facilidade de deixar o cigarro ou a bebida
Sou viciado nos resultados desses produtos, o êxtase ou o
prazer
Mas infelizmente, nada disso preenche o vazio, às vezes
só faz aumentar
O vazio continua,
Pessoas vêm e vão, algumas legais ficam
Afasto-as de mim para que não se machuquem as outras
simplesmente partem
E o vazio continua continua
Até que em um dado momento o vazio se dissipa é
preenchido por outra matéria intocável
Mas enquanto isso não ocorre, o vazio permanece.