terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

Noite Chuvosa





Através das janelas
Vejo a ausência da Lua
Vejo o chão refletir as luzes artificiais através de suas águas nuas
Vejo o seu abraço frio me envolvendo
Deixe sua paz cair sobre mim, me entorpecendo
Pessoas caminham lentamente, quase sem provocar nenhum atrito
Até posso escutar o barulho da mente de um transeunte aflito
O que será que está na mente delas?
Oh, Noite Inquietante
Tu provocas o som sutilmente
Ao mesmo tempo apaziguante
E aterrador se interrompido sumariamente
Ah, Noite Bela
Quem poderá dizer que te conhece?
Debaixo desse seu manto de mistério!
Jamais alguém verá seu rosto
Você jamais será revelada
Jamais conhecida
Jamais entendida.

Ps.: Primeira coisa que tentei escrever sem ser sentimental e egoísta, acho que não fui bem sucedido. Não gostei dele, mas publiquei assim mesmo... ;-)

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